Uma empresa precisa de ser dirigida… E aqui começa a parte interessante do filme. A gestão é sem estratégia, procurando o curto prazo. A contabilidade é entregue a um oportunista. A principal motivação de todos os elementos da equipa é extrínseca. Apesar de tudo isso, os lucros imediatos não cessam. O marketing vai funcionando, em especial na TV. A aplicação desses lucros e rendimentos é que são pouco vantajosos, pois as festas do jet-set sucedem-se num rodopio sem fim…
Que tipo de motivação leva um jornalista, uma pessoa a mentir, a inventar fontes e a falsear histórias? A fama? A tentativa de se destacar num mercado muito competitivo? Mostrar a todos que era melhor que os seus colegas? Construir uma auto-estima egocêntrica?
Um filme duro e cru sobre os exageros de uma sociedade onde o factor “economicista” é preponderante. A história centra-se num desempregado que, num dia normalíssimo, se dirige para casa da ex-mulher, onde vai celebrar o aniversário da filha. Apesar de divorciados, o amor à filha é um forte traço de união e é com elas que se sente “em casa”. A sua situação profissional e familiar é instável, afectando-o emocionalmente…