No entanto, o estudo especifica o que significa “jantar com os filhos”. Não significa, simplesmente, comer juntos à mesma mesa e no mesmo horário. Isto é necessário, mas não é suficiente.
Jantar com os filhos, para este estudo, significa também ter a televisão desligada e não permitir o uso de telemóveis enquanto se está na refeição.
Algumas conclusões desse estudo: os filhos que jantam habitualmente com os seus pais são menos propícios a padecer problemas como sentirem-se tristes, ansiosos ou sozinhos. E são mais propícios a ajudar os outros e a mostrarem-se satisfeitos com as suas vidas.
Porque educar é uma missão de primeiríssima categoria. Possui uma transcendência difícil de avaliar – em primeiro lugar para cada um de nós!
Ninguém educa os outros sem se educar ao mesmo tempo a si mesmo. E da educação que damos a nós mesmos dependem coisas grandes: o modo como vivemos aqui e o modo como viveremos depois.
Vale a pena dedicar tempo a pensar nesta tarefa, que possui uma enorme influência na felicidade de cada um de nós!
No entanto, dizer que educar é uma arte não é a mesma coisa que dizer que é algo espontâneo. Não basta o bom senso para educar ? sobretudo se queremos educar bem! É necessário tempo real de reflexão. Para isso, a leitura de bons livros é imprescindível.
O ideal é que o uso das novas tecnologias redunde numa melhora integral da pessoa. É preciso ajudar os filhos a usarem estes meios com liberdade, responsabilidade e temperança.
Seria absurdo, por exemplo, que os filhos não dormissem as horas necessárias porque não conseguem deixar de responder a mensagens no telemóvel ou jogar com o computador. É, sem dúvida nenhuma, disparatado. No entanto, segundo alguns estudos recentes, parece que é um acontecimento bastante comum em muitas famílias.
Senhores pais: não deixem de ajudar os vossos filhos a reflectir sobre os modos sensato e insensato de utilizar estes meios digitais. E, por favor, não se esqueçam de educar também com o exemplo.